Monólogo!

O acalento já não te serve mais, o que fazer quando isso acontece?
A sombra estabelece em tua alma uma moldura odiosa, você não quer, mas ela insisti!
Vagas sozinho pela noite fria, pela manha nebulosa, não te importas com isso, eu sei.
Desculpe-me se o que te ofereço é radiante demais, para sua vida, se o peso de minhas palavras é doce comparado ao amargo de teus lábios.
Cala-te como um mudo, observas mas não age. Para e pensa, e pensa somente.
outra vez na aurora, da manha como tantas outras, eu vejo teus passos, atormentados e confusos, eu vejo você andar sem rumo. E vejo também você não querer um.
eu poderia parar de ver-me em teus braços, não encontro neles além do que eu mais quero!!
O que vaga só não precisa e nem quer companhia, tenho que aprender isso.
Você nem sonha o que penso, enquanto eu sonho contigo.
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